Você
provavelmente já ouviu todas essas frases pelo menos alguma vez na vida.
Ou melhor, talvez mais do que isso: há uma boa chance de você mesmo ter
dito e continuado acreditando em todas elas.
É
perfeitamente normal. Ao longo de décadas não nos cansamos de
repetir uma série de bordões presos ao senso comum que não sobrevivem ao
menor escrutínio da realidade – da ideia que comer leite com manga faz
mal à saúde até a que diz que o banho não é indicado depois do almoço.
Ninguém está imune a isso. E isso independe das motivações ideológicas.
Aqui, no
entanto, separei cinco desses bordões ligados a uma mentalidade
antieconômica, presos a um senso comum que, longe de qualquer inocência,
pauta parte considerável das nossas políticas públicas.
Por
acreditar nessas ideias, repetidas incansavelmente ao longo dos anos,
elegemos figuras políticas que modificam o mundo real à nossa volta.
Mais do que isso: somos, em parte, responsáveis por escolhas que alienam
e criam dificuldade à vida das pessoas – especialmente as mais pobres.
Nada disso acontece por acaso.
E a primeira delas é a mais clássica possível: