Slat pensou sobre a iniciativa quando foi mergulhar na Grécia e viu um volume de plástico no mar maior do que de peixes.
— Eu primeiro tomei conhecimento do problema da poluição quando mergulhei na Grécia, onde tinha mais sacos de plástico do que peixes. Infelizmente, o plástico não desaparece por si só. Daí eu me perguntei, por que não podemos limpar isso?
Em um experimento com um protótipo, o sistema flutuante recolheu plásticos em até três metros de profundidade e coletou uma quantidade pequena de zooplânctons, que auxilia a reciclagem do plástico.
O conceito de Slat usa as correntes oceânicas naturais e ventos para transportar naturalmente os plástico para uma plataforma de coleta. Em vez de usar redes e embarcações para remover o plástico da água, barreiras flutuantes sólidas são usados para fazer o entrelaçamento.
A iniciativa tem apoio de mais de 100 pesquisadores e ambientalistas, com a meta de remover 65 metros cúbicos de lixo por dia. Com um site que mostra todo o procedimento, Slat faz uma “vaquinha virtual” para colocar seu plano em ação. O valor de 2 milhões de dólares é alto mas, em apenas duas semanas, o jovem já conseguiu 34% do montante com doações que variam de cerca de cinco dólares até dez mil dólares. Ao colaborar, o doador sabe o quanto o valor dado significa em retirada de lixo do oceano.
As doações podem ser feitas pelo site desenvolvido por Slat para o projeto.
Copiado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/holandes-de-19-anos-cria-sistema-que-promete-limpar-metade-do-oceano-pacifico-12939046
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