Fabricado pela norte-americana Hyperkin, o console é compatível com cartuchos, mídia usada nos games até o videogame Nintendo64 no final da década de 1990 - hoje, a mídia dos games é DVD ou Blu-ray.
Pode-se usar os cartuchos de videogames NES, Famicon (versão japonesa do NES), Super Nintendo, Super Famicom (versão japonesa do SNES), Mega Drive, Genesis, Game Boy, Game Boy Color, Game Boy Advance e o Master System. Este último funciona por meio do adaptador para o Mega Drive que permitia rodar jogos do console 8-bit da Sega e que foi lançado na década de 1990 - o acessório não acompanha o console.
"Fizemos uma mudança de última hora, um pequeno ajuste no console que permitiu o encaixe do adaptador de Master System na entrada de cartuchos do Mega Drive", explica o brasileiro Wagner Fulco, gerente de negócios da Hyperkin. "Tivemos que mudar a carcaça do produto para fazer caber o adaptador. Acreditamos que, para o mercado brasileiro, é importante ter mais esta opção de videogame no Retron 5".
A Hyperkin trará o Retron 5 para que o público brasileiro possa testar durante a feira de games Brasil Game Show, que acontece na cidade de São Paulo entre os dias 25 e 29 de outubro.
O videogame também resolve o problema de rodar os consoles antigos nas TVs modernas. Em vez da entrada tradicional que usava a antena do televisor ou um cabo RCA (de áudio e vídeo), que deixa as imagens de baixa qualidade, o Retron 5 usa entrada HDMI. Isso, segundo o executivo, traz imagens de alta qualidade mesmo com games antigos. "O Retron 5 melhora a imagem do game em tempo real. O som também tem uma performance superior e é possível salvar o progresso do jogo para poder continuar depois", explica.
Uma fonte próxima ao projeto disse que o Retron 5 pode rodar ROMs dos consoles compatíveis. ROMs são os arquivos de jogos antigos que são distribuídas ilegalmente na internet e que rodam em PCs e outros dispositivos por meio de emuladores.
O recurso que não é divulgado pela Hyperkin usa a entrada de cartões SD, voltada para salvar o progresso dos jogos. Esta entrada não possui bloqueio para outros arquivos, fazendo com que as ROMs possam ser jogadas normalmente como se fosse um cartucho original.
Em comunicado, a Hyperkin diz que não cogita em facilitar a pirataria com o Retron 5. "A Hyperkin não comenta sobre informações não oficiais, mas garante que apesar do Retron 5 ainda estar em desenvolvimento, em momento algum foi cogitada a possibilidade de facilitar a pirataria de jogos".
Lançamento no Brasil
Fulco disse que a instabilidade do dólar em relação ao real e o meio que o console será importado para o Brasil, que ainda não foi definido, impedem a Hyperkin de dar uma data de lançamento e preços precisos ao Retron 5.
Entretanto, o executivo quer lançar o videogame em dezembro pouco antes do Natal. "Nos Estados Unidos o console chega em 10 de dezembro. Tentaremos trazê-lo uma semana depois ao Brasil", disse.
O preço ainda não foi definido, mas o gerente trabalha com o valor de R$ 500. Lá nos Estados Unidos, o Retron 5 será vendido por US$ 100.
Copiado de: http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2013/09/videogame-que-usa-cartuchos-de-10-consoles-chega-ao-pais-em-dezembro.html
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