Cleidson, que tem 42 anos, começou a jogar games na época do Atari, e se tornou um colecionador há oito anos. “Comecei como uma brincadeira, ganhava consoles antigos que iam para o lixo, e quando percebi, tinha mais de 70 videogames. O sonho da minha esposa era jogar tudo fora”, brinca ele, que criou o Museu do Videogame Itinerante em 2009. Desde 2011, mais de 450 mil pessoas já viram o acervo do museu, em exposições abertas ao público em shoppings de Campo Grande.
“Comprei ele por US$ 15 nos EUA, largado em um brechó de eletrônicos”, lembra Lima, que diz que, por não ser um colecionador rico, se diverte com a arte de garimpar. “Os videogames mais legais do mundo estão perdidos nos guarda-roupas das avós, que ficam com pena de jogá-los fora”, brinca.
“Escolhi os consoles mais populares dos últimos 40 anos, para quem é velho reviver sua infância e para a molecada saber como era a vida de gamer antigamente. Tem gente que chora vendo jogando Atari”, conta Cleidson Lima, que vê sua iniciativa como parte importante para o reconhecimento dos games como algo além de puro entretenimento. “Videogame conta histórias por meio da interatividade e faz parte de inúmeras gerações. Onde você tocar a música do Mario, as pessoas vão reconhecer. Isso não é arte?”, questiona.
Copiado de: http://blogs.estadao.com.br/que-mario/primeiro-museu-brasileiro-de-videogames-vem-a-sp-em-2015/
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