terça-feira, 19 de agosto de 2014

Primeiro museu brasileiro de videogames vem a SP em 2015

No lugar de quadros e esculturas, um acervo com mais de 200 consoles e 6 mil jogos, com possibilidade dos visitantes não só contemplarem como também botarem a mão no controle para experienciar diferentes games. É essa a ideia por trás do Museu do Videogame Itinerante, a primeira instituição dedicada aos jogos eletrônicos cadastrada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), criada pelo jornalista Cleidson Lima, de Campo Grande (MS).
Cleidson, que tem 42 anos, começou a jogar games na época do Atari, e se tornou um colecionador há oito anos. “Comecei como uma brincadeira, ganhava consoles antigos que iam para o lixo, e quando percebi, tinha mais de 70 videogames. O sonho da minha esposa era jogar tudo fora”, brinca ele, que criou o Museu do Videogame Itinerante em 2009. Desde 2011, mais de 450 mil pessoas já viram o acervo do museu, em exposições abertas ao público em shoppings de Campo Grande.


Agora, com o status reconhecido pelo Ibram, Cleidson quer rodar o Brasil, com passagens programadas já para Brasília , Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte, e negocia com três shoppings de São Paulo para 2015. “Preferi ter um museu que rode o País do que ficar preso a turistas ocasionais em Campo Grande. Quero que as pessoas entendam a caminhada de quatro décadas da história dos videogames”, explica o jornalista, que guarda em sua casa o acervo do Museu, que conta com peças como o primeiro videogame do mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972.
“Comprei ele por US$ 15 nos EUA, largado em um brechó de eletrônicos”, lembra Lima, que diz que, por não ser um colecionador rico, se diverte com a arte de garimpar. “Os videogames mais legais do mundo estão perdidos nos guarda-roupas das avós, que ficam com pena de jogá-los fora”, brinca.



Ver, entretanto, não é suficiente: o Museu ainda disponibiliza cerca de 30 consoles para os jogadores, do pioneiro tupiniquim Telejogo Philco Ford, de 1977, até aparelhos de última geração, como o Xbox One e o Wii U.
“Escolhi os consoles mais populares dos últimos 40 anos, para quem é velho reviver sua infância e para a molecada saber como era a vida de gamer antigamente. Tem gente que chora vendo jogando Atari”, conta Cleidson Lima, que vê sua iniciativa como parte importante para o reconhecimento dos games como algo além de puro entretenimento. “Videogame conta histórias por meio da interatividade e faz parte de inúmeras gerações. Onde você tocar a música do Mario, as pessoas vão reconhecer. Isso não é arte?”, questiona.



 Copiado de: http://blogs.estadao.com.br/que-mario/primeiro-museu-brasileiro-de-videogames-vem-a-sp-em-2015/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...